Uma noticia publicada hoje 1 março, no Jornal diário "Correio do Minho" :
link para noticia do jornala passagem do nosso agrupamento (810 Nogueiró) pelo museu pode ser vista no seguinte
link
"Uma Viagem pelo Museu do Escutismo"
O Museu do Escutismo, sediado na freguesia de S. Martinho de Dume,
celebrou 10 anos, no dia do fundador do movimento, Baden-Powell, “com
muitas histórias”.
O sonho do chefe de escuteiros, Custódio Gomes Barros, foi transformado
em realidade, estando aberto a todos. Este museu privado e património do
chefe tem mantido as portas abertas sempre com “invulgar entusiasmo,
dedicação, persistência e esforço financeiro que merece ser visitado e
reconhecido pelo Corpo Nacional de Escutas”.
A celebração do aniversário ocorreu com a participação dos agrupamentos
de escuteiros de S. Martinho de Dume e de Nogueiró, pertencentes ao
Núcleo de Braga, que a animaram segundo o novo modelo de visitas,
iniciado precisamente nesse dia festivo.
Esse novo modelo de visitas tem por base um guião específico que
pretende orientar os visitantes para uma ‘viagem imaginária pelo mundo
escutista’ através de milhares de objectos e símbolos expostos, editados
em diferentes actividades locais, regionais, nacionais e
internacionais, destacando-se delas os jamborees, acampamentos mundiais.
Nesses objectos e símbolos escutistas incluem-se Bandeiras,
galhardetes, bandeirolas, uniformes, lenços de investidura, insígnias e
emblemas, chapéus, boinas, estatuetas, manequins e muitos outros. Esse
guião orienta os visitantes identificando a história deste museu, os
conteúdos disponíveis, a organização
e a dinâmica própria conforme a metodologia escutista.
A metodologia escutista, nestas visitas, consiste em acolher os
visitantes e formar patrulhas, adoptando os nomes próprios que BP
utilizou na Ilha de Brownsea, Inglaterra. Tiveram os nomes de Patrulha
Lobo, Touro, Maçarico e Corvo, quando BP realizou o primeiro acampamento
experimental de escutismo, no período de 1 a 9 de Agosto de 1908.
As patrulhas são pequenos grupos, no máximo de oito pessoas, orientadas
pelo seu guia de patrulha que os conduzirá nessa viagem imaginária pelo
mundo escutista. Nessa viagem todos os escuteiros são convidados a
fazerem um Jogo do Kim, que é muito conhecido e praticado no escutismo,
como forma de animar e desenvolver capacidades pessoais de observação e
de memorização. Os guias de patrulha e seus elementos são depois
convidados a responderem, conjuntamente, a um questionário com 20
perguntas para recordarem objectos e símbolos existentes no museu.
No final da visita, cada patrulha receberá um certificado identificativo
e em recordação desta actividade. As patrulhas, com melhor pontuação no
Jogo do Kim, ficarão registadas no Quadro de Honra do Museu. Também é
solicitada, a cada patrulha, a sua avaliação final da visita cujas
respostas serão posteriormente apreciadas pela direcção do museu para
efeitos de melhorias futuras, nomeadamente sobre o que os visitantes
mais ou menos gostaram e suas sugestões.